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Redes Sociais: 4 coisas sobre saúde mental que você precisa fazer imediatamente

Por: Michel Pereira , 01/09/2023

Redes sociais. Esse tema, com certeza, é uma das maiores polêmicas da atualidade. Até porque, algumas pessoas não se importam tanto com o tempo que passam conectados, mas será que existe um limite de uso para manter a saúde mental em dia?

De acordo com um levantamento da empresa NordVPN sobre a relação dos brasileiros com a internet, os internautas passam cerca de 41 anos na internet, o que equivale a 54% do tempo de vida médio da população mundial. Além do mais, com os estudos descobriram que 20% dos brasileiros estão cada vez mais incomodados com a perda de tempo no mundo digital e querem se “deletar” da web. Afinal, cerca de 43% dos que participaram da pesquisa afirmam que as plataformas virtuais tomam muito do seu tempo. Ainda mais, segundo uma reportagem do jornal Daily Mail, existem em média 46 efeitos nocivos nas mídias sociais. Entre eles a depressão, ansiedade, auto-insatisfação, pânico e sobrecarga de informação.

As redes sociais mais usadas no mundo em 2022

No Brasil, são 171,5 milhões de usuários ativos nas redes sociais, representando 79,9% da população brasileira. Esse número representa um crescimento de 14,3% ou 21 milhões de consumidores entre 2021 e 2022. Em relação a 2014, o número total de usuários de redes sociais no Brasil dobrou de 86 milhões para mais de 171 milhões hoje. Só em 2022 as principais mídias sociais alcançaram os seguintes números:

  • Facebook: 2,91 bilhões de usuários.
  • YouTube: 2,56 bilhões de usuários.
  • WhatsApp: 2 bilhões de usuários.
  • Instagram: 1,45 bilhão de usuários.
  • WeChat: 1,26 bilhão de usuários.
  • TikTok: 970 milhões de usuários.
  • LinkedIn: 830 milhões de usuários.

À medida que essas redes sociais continuam crescendo elas se tornam cada vez mais controversas. Afinal, muitos usuários ficam confusos com tantas opções para se envolver e interagir com seus amigos, conhecidos, familiares, colegas de trabalho ou simplesmente postar suas fotos e compartilhá-las com seus amigos. Então, se hoje é quase impossível não se desligar da internet, como podemos fazer um bom uso das redes sociais?

Como cuidar da saúde mental?

Antes da pandemia, lá em 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – já viviam com algum transtorno mental. Como consequência, a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano do surto de Coronavírus.

Portanto, pare de twittar 24h por dia e coloque a sua saúde mental em primeiro lugar. Você não é uma máquina, reserve um tempo fora do mundo virtual e faça imediatamente as seguintes coisas:

  • Alimente-se bem.
  • Pratique exercícios.
  • Priorize o seu sono.
  • Valorize os momentos de lazer.

Redirecione uma parte do tempo que você passa online e invista em conexões na vida real, isso não fará bem só para o próximo como também para sua rotina.

Um estudo sobre a pausa nas redes sociais, realizado por pesquisadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, analisou 154 indivíduos sob a faixa etária de 18 e 72 anos que diziam usar as redes sociais por até 8 horas por semana. Essas pessoas foram alocadas em dois grupos e tiveram seus níveis de depressão, bem-estar e ansiedade medidos.

O primeiro grupo parou de usar as mídias sociais por uma semana inteira, enquanto o segundo continuou usando-as normalmente. Ao fim da pesquisa, os resultados mostraram que o grupo que usou minimamente as redes sociais apresentou uma melhora significativa na saúde mental. Logo, passar um tempo considerável fora da internet, faz bem pra saúde.

3 provas que você não sabe lidar com as redes sociais

"As redes sociais criam vício, depressão, disfunção social, talvez extremismo, polarização da sociedade, talvez contribuam para espalhar desinformação. E está claro que seus algoritmos estão projetados para otimizar um objetivo: que as pessoas cliquem, que passem mais tempo engajadas com o conteúdo"

Comenta Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley em depoimento à BBC.

A principal tarefa destes algoritmos é beneficiar a experiência do utilizador nas redes sociais – por exemplo, recolher o máximo de informação possível sobre este utilizador e fornecer-lhe conteúdos à medida das suas preferências, mantendo-o conectado durante mais tempo. Em contrapartida, isso prejudica diretamente o lado racional do cérebro.

Afinal, a capacidade de tomar decisões é como um músculo que atrofia quando você pára de estimulá-lo. Quanto menos decisões tomamos, mais inseguros nos sentimos quando se trata de determinar o rumo de nossas vidas. Antes que percebamos, desconfiamos cada vez menos de nossos algoritmos. Desta forma, o desenvolvimento da personalidade é completamente prejudicado. Até porque o poder de decisão está sendo retirado do cotidiano do ser humano aos poucos através da IA (Inteligência Artificial).

Como resultado, o CEAP — Centro Educacional Assistencial Profissionalizante, utiliza como principal meio de formação a sua metodologia personalizada para auxiliar o desenvolvimento acadêmico e profissional de seus alunos. Em sua grade curricular, a instituição apresenta conteúdos voltados ao ensino ético e moral que ajudam cada um de seus jovens a desenvolverem o próprio caráter. Enfim, transformando cada assistido em protagonista da sua própria história.

Assim, a organização debate o assunto durante as aulas do Curso de Formação de Pais. Até porque, se os pais estão bem formados, instruídos e envolvidos com o processo educacional de seus filhos, o impacto na vida dos jovens passa a ser muito maior.

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