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Por que se tornar um investidor?

Por: Michel Pereira , 02/16/2022

Em uma atual pesquisa divulgada pelo jornal Estadão, foi indicado que entre 5 milhões de brasileiros que já fizeram algum investimento, 62% têm menos de 40 anos e 12% têm até 24 anos. Ou seja, o número de jovens presentes no mercado financeiro cresceu cerca de 1.100% comparado aos últimos cinco anos.

A princípio, todos sabemos a importância de uma boa aplicação para o seu dinheiro. Até porque, realizando um bom investimento aumentamos as chances de conquistar a tão sonhada estabilidade financeira, que possibilita a realização de seus sonhos. Entretanto, para alcançar isso é necessário cair de cabeça nessa área.

O que é investimento?

Primeiramente, imagine que você acabou de guardar 10 reais em baixo do seu colchão nesse mês. Logo, se você não mexer mais nele, com certeza quando for checar novamente no mês seguinte, ele ainda estará por lá, porém sem nenhum rendimento. Ou seja, não lucrará. Aí que entra o investimento.

Ele é um conceito de aplicação financeira, onde a tendência é trazer lucro após um certo período. Em todo investimento, normalmente contém as seguintes características:

  • Liquidez: uma capacidade de reverter sua aplicação em dinheiro na sua conta corrente;
  • Aplicação Inicial: a quantidade mínima para poder adquirir um ativo financeiro;
  • Prazo de Vencimento: é uma data específica que para o seu investimento se tornar dinheiro na sua conta;
  • Juros: é como e quanto o seu dinheiro irá te render;
  • Risco: tudo que coloca o seu investimento em perigo.

Como investir?

Para um investidor iniciante, é fundamental dedicar momentos do seu dia para cultivar a sua educação financeira. Afinal, não é relevante uma pessoa precipitada sair por aí colocando os seus trocados em qualquer lugar. De acordo com o blog da Cresol, devemos sempre manter a cautela sobre o nosso próprio patrimônio. Com isso em mente, fica claro que não adianta nada investir o seu dinheiro em algo que mostra pouca confiança.

Nesse sentido, por mais que não exista investimento sem risco, sempre vale a pena se dedicar aos estudos. Enfim, se manter informado sobre tudo é a melhor coisa a se fazer. Sobretudo, antes de começar a investir, é importante:

  1. Definir seus objetivos. Afinal, sem metas traçadas fica bem difícil saber qual caminho seguir;
  2. Estabelecer seu valor de investimento. Decida, através de um orçamento mensal, quanto você está disposto a investir.

Tipos de investimento

Antes de mais nada, não é preciso ser um milionário para começar a investir em bens. Afinal, o CEAP prova isso através do seu programa de Mentoria Profissional, onde dentre os mais variados conteúdos, os jovens aprendem um pouco sobre o mundo do investimento no tema de Educação Financeira. Dessa forma, cada estudante descobre que existem alternativas para todos os bolsos. Tais como:

  • Bolsa de Valores: um ambiente para negociações de valores mobiliários como ações, títulos públicos e frações de empresas;
  • CDB: um título de renda fixa emitido por bancos para captar dinheiro e financiar suas atividades;
  • Tesouro Direto: um programa da Secretaria do Tesouro Nacional do Brasil, em parceria com a B3, que tem o intuito de democratizar a compra e venda de títulos públicos federais através da internet;
  • LCI e LCA: A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título renda fixa emitido pelos bancos. Já a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), direciona uma captação financeira para aplicar as atividades do setor de agronegócio;
  • Debêntures: Um valor mobiliário que é emitido por sociedades através de ações que garantem a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora. Assim, se tornando um instrumento para captação de recursos no mercado de capitais, onde as empresas financiam os seus projetos;
  • Fundos de Investimento: Uma estrutura formal de investimento coletivo. Dessa forma, os investidores reúnem seus recursos para investir de forma conjunta e estratégica no mercado financeiro;
  • Fundos Multimercado: Aloca o capital dos seus cotistas em diferentes opções financeiras do mercado, tanto em renda variável, quanto Renda Fixa, buscando a melhor rentabilidade;
  • FIIs: São fundos de investimento destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários;
  • ETFs: São fundos de investimento que captam recursos para aplicar em carteiras que seguem algum índice como referência, como, por exemplo: o Ibovespa;
  • E entre outros.

Definitivamente, há vários caminhos para se tornar um investidor, porém somente com cautela e dedicação, você consegue alcançar os seus objetivos com o seu lucro.

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